Vamos conferir a resposta?



A humildade é uma aliada muito eficaz quando se trata de viver no sentido de zerar o karma. A humildade, enquanto disposição de aprender precisa ser autêntica para o justo aproveitamento das oportunidades que estão diante de nós.

Quando você se relaciona com uma pessoa, em uma conversação, digamos, no trabalho, ao comunicar algo, normalmente você espera um retorno, certo? Uma devolutiva, um sorriso, um aceno de cabeça, uma afirmação, uma pergunta, uma opinião etc.

Mas existe um gabarito, uma espécie de composição mental que você carrega, e esta composição gera opiniões e bloqueios à humildade e o consequente aprendizado verdadeiro. Não há o vazio, a folha em branco que absorve em forma de aprendizado.

Como quando o sujeito sai do cinema e afirma categoricamente: “esperava mais desse filme”, ou até “não era como eu esperava”. Então o sujeito foi ao cinema  para conferir se o roteiro, se o filme combinava com suas idéias preestabelecidas? Já havia um filme na cabeça, caso contrário não haveria elemento de comparação. Entendem?

Considere que o filme é uma situação do dia a dia, uma interação, um relacionamento, você pode carregar uma resposta, uma idéia prontinha a respeito, e mesmo que se disponha a aprender, não haverá significativo aprendizado. (menos ainda para liquidar o karma)

Treinar “eu não sei” é a pedida da vez. Não quer dizer não pensar ou não ter opiniões. Quero comunicar que quando o sujeito se sente como aquele que “não sabe”, há o vazio a ser preenchido na mente, há aprendizado. Mas não se preocupe: não se trata dos seus “saberes”, trata-se, acima de tudo, dos significados atribuídos à questão.

Vamos conversar sobre algum assunto? Sinto que não sei. Acolherei o que você comunicar, com interesse e disposição. A vida fica mais leve, desse modo.

Topa experimentar por um período do dia?

Abraço do amigo Lucius Augustus, IN.