Não Fui Eu! (Resoluções I)

Há pessoas do tipo “o que houve?” e há pessoas do tipo “o que posso fazer?”.

O primeiro tipo de pessoa não faz a pergunta errada e o segundo tipo, a pergunta certa. Via de regra o que define não é o certo ou o errado e sim a adequação à necessidade do momento.

Mas o tipo de pergunta chama à atenção, não chama? Uma quer saber a respeito do evento, outra quer saber o que pode fazer sobre o evento. Entre ser um “fazedor” e um "olhador”, o que você prefere?

Um afogamento: a primeira chega, e curiosa, se juntando a outras pessoas, olha o salva vidas socorrendo o afogado e dispara: “o que aconteceu?”... Na mesma situação, o salva vidas, embora não tenha perguntado , agiu como se tivesse: “o que posso fazer a respeito?”... e agiu.

Uma olha, pergunta, comenta; outra olha, pergunta, age. Ok, qual é a mais adequada à situação?

Elevador lotado e um fino assovio anuncia a quase imediata odorização de”#@*!#”  no apertadíssimo espaço...  Você está lá... qual pergunta você fará? Que tipo de pessoa você prefere ser? A “ o que houve?” ou a “ o que posso fazer?” ... Ok, ok... Nessa você apenas salta no próximo andar... Mas a atitude por si já não carrega a resposta à pergunta “o que posso fazer?”?

Qual delas você é?

Mais importante: qual delas você quer ser?

Resolução de ano novo em curso: “EU SEREI, MAIS,   UM_____________” (“fazedor” ou “olhador”)

Ate breve, seu amigo, Lucius Augustus, IN