BBB (eu também vou reclamar?)

Um amigo muito estimado pediu que eu fizesse um post sobre o BBB. Então, aqui vai!

O que dizer sobre o programa televisivo? Elogiar ou criticar?

O que realmente é útil a você: não importa se é o programa, a produção, a emissora, o destaque está em sua liberdade de escolher suas rosquinhas.

É isso mesmo que você leu! Tudo se resume às açucaradas porções de carboidratos.

Funciona de modo simples... Eu não ignoro a existência de uma emissora que se vale de uma grade de programação que privilegia o que dá ibope, basicamente para vender espaço de divulgação para os produtos que consumimos. Este programa (assim como outros) existe para convencer a gente sobre qual rosquinha tem que ser a rosquinha da vez.

Sendo assim, eu não ignoro a existência de uma sedutora ferramenta de venda de idéias e sugestões (do que devemos escolher consumir)... Está lá... Mas eu tenho o PODER SUPREMO, pois tenho ao meu alcance a capacidade de ligar ou não a TV, e no mercadinho do ‘Seu José’ comprar a rosquinha que eu quiser... E se eu quiser, claro!

Posso ser seduzido pelos “ditadores das rosquinhas” (programas de TV), mas esse jogo “amoroso” eu não curto... Quero ser livre, por isso, se houver sedução, eu sei que escolhi me deixar seduzir... Mas isso não fará mudar meus padrões de consumo, que são definidos por uma revisão freqüente de desejos e necessidades... (é muito legal isso! Experimenta!!!)

Assim, queridos leitores, não precisam ignorar a existência dos veículos de super divulgação de rosquinhas...  Basta exercer a liberdade de ligar ou não a TV  e de escolher se vai consumir e o que vai consumir.

Falar que está certo ou errado, que é feio ou bonito, enfim, elogiar ou criticar um programa de TV é bem fácil. Difícil mesmo é elogiar a vida... Vivendo-a... E para isso, é preciso deixar a TV desligada de vez em quando e exercer seu sagrado direito de escolher  livremente suas rosquinhas.

Abraço do amigo, Lucius Augustus IN.